PATRIOTISMO E NACIONALISMO COMO INSTRUMENTO DE DENOMINAÇÃO E ALIENAÇÃO
RESUMO
Esta pesquisa faz uma
reflexão sobre conceituações dos termos Patriotismo e Nacionalismo, que diferem drasticamente quanto às
suas origens, práticas, propósitos e aos resultados. Na primeira parte,
um retrospecto de algumas das características do pensamento do historiador Sergio
Paulo Muniz Costa (2018) onde necessariamente, o patriotismo é o amor que se
sente por um país ou local, pela simples razão de residir nesse país, o
nacionalismo busca descrever o orgulho do sujeito em pertencer na determinada
nação.
No entanto, o patriotismo se relaciona com o amor, lealdade, devoção e sentimento em relação ao país, ao passo que o nacionalismo trata de questões referentes à política. A intenção, aqui, é compreender os conhecimentos e abordagem dessa temática.
Palavras-chave: Patriotismo. Nacionalismo. Denominação. Alienação.
PATRIOTISMO
E NACIONALISMO
Nacionalismo brasileiro
Patriotismo
INSTRUMENTO DE DENOMINAÇÃO E
ALIENAÇÃO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
O
patriotismo é um pertencimento, o nacionalismo uma frustração. Ser patriota é
sentir-se vinculado à comunidade cultural, linguística, histórica e territorial
identificada como Pátria. Já o nacionalista se entende como portador de um
destino não realizado seja ele qual forem independência, desenvolvimento, poder
ou autonomia. Nessa concepção,
utilizamos a referência pelo historiador Sergio Paulo Muniz Costa (2018)
acerca dos termos Patriotismo e Nacionalismo […]. De forma geral,
patriotismo é o amor que se sente por um país ou local, pela simples razão de
residir nesse país, o nacionalismo busca descrever o orgulho do sujeito em
pertencer na determinada nação.
O orgulho nacional é para os países o que a auto-estima é
para os indivíduos: uma condição necessária para o aperfeiçoamento. O
patriotismo é forma de orientação política”, afirma o filósofo norte-americano
Richard Rorty, professor de literatura comparada e filosofia da Universidade de
Stanford.
Dessa forma, a proposta desse artigo é apresentar como patriotismo e nacionalismo poderá ser um instrumento de denominação e alienação, e mesmo assim, ser um processo na influência?
PATRIOTISMO E NACIONALISMO
Procuraremos conceituar os
termos Patriotismo e Nacionalismo, que diferem drasticamente quanto às suas origens, práticas,
propósitos e resultados. O
patriotismo é um pertencimento, o nacionalismo uma frustração. Ser patriota é
sentir-se vinculado à comunidade cultural, linguística, histórica e territorial
identificada como Pátria. Já o nacionalista se entende como portador de um
destino não realizado seja ele qual forem independência, desenvolvimento, poder
ou autonomia. Nessa concepção, utilizamos a referência
pelo historiador Sergio Paulo Muniz Costa (2018) acerca dos termos Patriotismo
e Nacionalismo […]. De forma geral, patriotismo é o amor que se sente por
um país ou local, pela simples razão de residir nesse país, o nacionalismo
busca descrever o orgulho do sujeito em pertencer na determinada nação.
Vale
ressaltar que é necessário ter em mente os conceitos básicos de “nação” e
“país”.
Nação é
expressão cultural da pátria.
País é a
expressão material do território e sua organização política.
Portanto, podemos citar
que há nação sem país. Há países que abrigam
expressões policulturais e há, também, países constituídos por várias nações.
Nacionalismo brasileiro
O nacionalismo
brasileiro foi adotado por alguns governos para justificar e legitimar
determinadas ações políticas.
Quando o país sofreu o
golpe do Estado Novo (1937–1945),
o nacionalismo foi usado para legitimar as práticas de Getúlio Vargas,
que envolveram, entre outras áreas, a industrialização da nação.
Carregado de um discurso
anticomunista, nacionalista e autoritário, o Estado Novo foi um momento em que
o país incentivou o nacionalismo de diversas formas, por meio de práticas
populistas, da valorização do território nacional e da utilização de
propagandas estatais.
As fronteiras comerciais
foram fechadas visando o desenvolvimento interno da economia. Nesse sentido,
Vargas investiu na criação de grandes empresas como a Petrobrás, Vale do Rio
Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional.
Durante a Ditadura Militar no Brasil, os governos militares investiram em
campanhas nacionalistas com o objetivo de conquistar a simpatia dos brasileiros
com slogans do tipo: Brasil ame-o
ou deixe-o. Atualmente, para alguns estudiosos, o nacionalismo é
identificado através da valorização da diversidade e da cultura do país.
Patriotismo
O patriotismo dialoga
diretamente com o nacionalismo, pois ele é visto como uma das maneiras de
simbolizar o nacionalismo.
No entanto,
o patriotismo se relaciona com o amor, lealdade, devoção e sentimento em
relação ao país, ao passo que o nacionalismo trata de questões referentes à
política.
O patriotismo também não pode ser confundido com nacionalismo, embora
este possa compor um dos aspectos idealistas do patriotismo.
De acordo com Charles De Gaulle definia: “patriotismo é quando o amor por seu próprio povo vem primeiro” e “nacionalismo quando o ódio aos demais povos vem primeiro”. Por óbvio a mensagem estava contaminada pelo trauma sofrido com o nazismo.
INSTRUMENTO DE DENOMINAÇÃO E ALIENAÇÃO
“O orgulho nacional é
para os países o que a auto-estima é para os indivíduos: uma condição
necessária para o aperfeiçoamento. O patriotismo é forma de orientação
política”, afirma o filósofo norte-americano Richard Rorty, professor de
literatura comparada e filosofia da Universidade de Stanford.
Dessa forma a identificação do Patriotismo e
Nacionalismo como instrumento trás como denominação e alienação Imbuídos imposto
pelo governo federal poderá
induzir a formação da cultura, abolindo o calendário nacional a comemoração do Dia da
Bandeira, da data oficial da descoberta do Brasil, do dia da República, etc.
A letra
do hino nacional, hoje em dia, é conhecida e cantada corretamente por pequena
parcela da população. Isso ocorre porque governos iconoclastas e revisionistas,
em todas as esferas da federação, ABOLIRAM a execução do hino e do hasteamento
à bandeira nas escolas – do ensino básico á universidade.
. Dessa
forma, nossa pesquisa inclui-se no campo da história, e tem a educação objeto
de estudo, com o objetivo de compreender o patriotismo e nacionalismo como
instrumento e denominação e alienação. Segundo Nildo Viana (2006) em seu livro
Introdução a sociologia história social é:
[...] Uma ciência, portanto, carrega em si os elementos característicos do pensamento científico em geral, e sua particularidade reside em seu objeto de estudo que é a sociedade, e nos procedimentos metodológicos criados para analisá-la (VIANA, 2006, p. 12).
De acordo Antonio Fernando Pinheiro Pedro
o Brasil, hoje, enfrenta um perigosíssimo processo de extinção
do sentimento patriótico, desprovido de sentimentos nobres, iludidos de
boa fé ou agarrados a uma postura idealista que beirava a alienação, os quadros
integrantes da inteligência nacional revelaram-se descompromissados aos
interesses patrióticos. o resultado se traduziu na falta de identidade nacional
com as políticas públicas de ensino e na ausência absoluta de valores morais na
sociedade.
Quando propomos o objetivo de entender o Patriotismo e Nacionalismo, que diferem drasticamente quanto às suas origens, práticas, propósitos e resultados de uma questão histórica que faz com que percebemos a extensão dos atos para justificar e legitimar determinadas ações políticas torna-se necessário identificar do Patriotismo e Nacionalismo como instrumento de denominação e alienação Imbuídos imposto pelo governo federal poderá induzir a formação da cultura, abolindo o calendário nacional a comemoração do Dia da Bandeira, da data oficial da descoberta do Brasil, do dia da República, etc.
Compreende que nessa
construção a identificação do
Patriotismo e Nacionalismo trás a ideia de instrumento de denominação e alienação imposto
pela classe dominante a qual detém o capital e se utiliza dele para manter o poder politico, financeiro e cultural para dominar as massas. Aliados a um estado neoliberal em
que políticos sendo representantes e formadores de ideias, que ditam as regras, a linguagem, o modus vivendis, que os mantenham no no controle, dando a falsa ilusão que será melhor para o povo. Como resinificar esses aspectos de subalternização, legitimação e normalização na cabeça dos "dominados e alienados"? Como despertar o pensamento critico e complexo. Como romper com essa aceitação da imposição da dominação que se utiliza inclusive da religião, das virtudes, da moral e até de uma ética enviesada para continuar dominando? Patriarcados, machismo, familismo, puritanismos, higienismos, clericalismo, militarismo, belicismo etc. São algumas das fontes argumentativas do defensores da cultura de dominação. Em torno da cultura do estupro, da homofobia, da xenofobia contra índios e imigrantes ou qualquer diferente. Da algeriase de pobre. Mas principal, da defesa gulosa e desenfreada pelo capital, pela acumulação a qualquer custo, mesmo que seja o sangue dos excluídos historicamente. Está posto o grande desafio de intervenção. Despertar o sujeito do sono histórico da subalternidade, aceitação da alienação e dominação. Provocar o sentimento de rebeldia, estranhamento, revolução em prol do direito de participar da riqueza socialmente produzida.
PINHEIRO, Antonio Fernando Pedro O valor do patriotismo: Pátria, Nação e Cidadania. Novembro 2020 Disponível em: O VALOR DO PATRIOTISMO – Portal Ambiente Legal.
KARL MARX, O conceito de alienação no jovem Marx: Disponível em: SciELO - Brasil - O conceito de
alienação no jovem Marx O conceito de alienação no jovem Marx.